terça-feira, 31 de maio de 2011

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE


Depois de ler o livro "Mundo em Transe: do aquecimento global ao ecodesenvolvimento" de José Eli da Veiga, tive a idéia de sistematizar uma "Linha do Tempo" que mostrasse a evolução dos Indicadores de Sustentabilidade no contexto histórico, político e econômico tão bem apresentados pelo autor. Este diagrama foi validado pelo próprio José Eli e tem a intenção de contribuir com a discussão na área ambiental, ajudando no processo de construção de indicadores ambientais e de desenvolvimento sustentável. E servindo de subsídio para o Relatório de Qualidade do Meio Ambiente.

domingo, 29 de maio de 2011

Ilhas Faroe assassinam por tradição

O território dinamarquês que fica no atlântico norte, conhecido como Ilhas Faroe, tem a tradição de matar baleias.
Por ter sido a base da alimentação do povo por muito tempo, os pescadores fazer uma caça todo ano para “comemorar”. Esse ano foi o recorde de vitimas: 220 baleias piloto foram mortas.
Para justificar tal ato, a carne será distribuída gratuitamente para toda a população da ilha.
Eu posso estar muito errado, mas não gostaria de ser lembrado como parte importante de uma cultura e, por isso, sofrer ainda mais.
Existe uma foto pior que essa do começo do post. Ela contém crianças e é mais forte. Clique aqui pra ver, mas recomendo só para quem tem um estômago mais forte.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Estudantes de SP fazem projeto para usar energia gerada pelas catracas do metrô

Nós já falamos que a relação catraca/energia não fica só na propaganda. Mas faltava um bom projeto para utilizar essa nova matriz de energia limpa. Bem, faltava. Pois já existe um projeto para utilizar a rede de catracas paulista para gerar energia elétrica!
São mais de dois milhões de pessoas, por dia, rodando as catracas do metrô. O projeto foi concebido por três alunos da Faculdade de Engenharia Industrial, a FEI, quer utilizar toda essa energia cinética, que faz a catraca rodar, para gerar eletricidade. Renato Góis Figueiredo, Lucas Rodrigues Lamas e Tatiane da Silva querem colocar geradores elétricos em cada uma das roletas da cidade.
O projeto já venceu, no ano passado, um importante concurso de iniciativas para produção de energia, o EDP University Challenge.
A ideia é ótima, mas existe um problema para o futuro:


Essas da foto são as novas catracas do metrô paulista. Elas não são “catracas”, exatamente. De qualquer forma, o governo pode facilmente colocar modelos de catraca tradicionais para incentivar a geração de energia limpa e, melhor ainda, expandir o gerador para todas as portas e catracas de locais e transportes públicos.

domingo, 22 de maio de 2011

Os Conceitos Básicos sobre Lixo - Os 5 R's

Conta-se que ocorreu um incêndio em uma floresta.Todos os animais se afastaram velozmente do foco do incêndio; mas um Beija-Flor vinha em sentido contrário, trazendo no bico uma gota d’água.Os que fugiam lhe perguntaram para que serviria aquela gota d’água... Ele respondeu que era para ajudar a apagar o fogo.Os outros acharam graça e tentaram mostrar ao Beija-Flor que aquilo era impossível, mas ele exclamou “apenas estou fazendo a minha parte!”
Moral da estória: não vamos sozinhos resolver os problemas do nosso planeta, mas podemos contribuir para que as próximas gerações, as dos nossos descendentes, encontrem uma Terra melhor. Portanto, que cada um faça a sua parte e que cada parte seja a melhor possível.
Na exposição a seguir, vamos demonstrar como diminuir a quantidade de lixo produzida no nosso dia-a-dia.
Para tal, estaremos nos baseando em cinco conceitos básicos relativos ao lixo, que são conhecidos como os 5R’s:
Repensar | Reduzir | Reutilizar | Reaproveitar | Reciclar

I – Conceito de Repensar

Geralmente agimos na vida automaticamente, sem analisarmos o que estamos fazendo, pois de antemão concluímos que todos fazem a sua parte.
Mas é necessário parar para pensar:
  1. Realmente precisamos de determinados produtos que compramos ou ganhamos?
  2. Compramos produtos duráveis/resistentes, evitando comprar produtos descartáveis?
  3. Evitamos a compra de produtos que possuem elementos tóxicos ou perigosos?
  4. Enterramos o nosso lixo, se não houver coleta do mesmo no bairro?
  5. Evitamos queimar o lixo?
  6. Lemos os rótulos dos produtos para conhecer as suas recomendações ou informações ambientais?
  7. Usamos detergentes e produtos de limpeza biodegradáveis?
  8. Utilizamos pilhas recarregáveis?
  9. Não compramos produtos provenientes de trabalho escravo?
  10.   Não compramos produtos produzidos por crianças que são obrigadas a trabalhar?
  11. Não compramos produtos de origem duvidosa?
  12. Evitamos a compra de caderno e papéis que usam cloro no processo de branqueamento?
  13. Pegamos emprestado ou alugamos aparelhos/equipamentos que não usamos com frequência, ao invés de comprá-lo?
  14. Não jogamos no lixo remédios, injeções e curativos feitos em casa, procurando uma farmácia ou um posto de saúde como uma alternativa de descarte?
  15. Consertamos produtos em vez de descartá-los, substituindo-os por novos?
  16. Deixamos os pneus velhos nas oficinas de trocas, pois elas são responsáveis pelo seu destino adequado?
  17. Deixamos a bateria usada do carro no local onde adquirimos a nova, certificando que existe um sistema de retorno ao fabricante?
  18. Evitamos as pilhas de alto teor de chumbo, cadmo e mercúrio ou então, após o uso,  devolvemos o produto para o revendedor?
  19. Junto aos outros consumidores, exigimos produtos sem embalagens desnecessárias, assim como vasilhames?
  20. Damos preferência a produtos e serviços que não agridem ao ambiente, tanto na produção, quanto na distribuição, no consumo e no descarte final?
  21. Escolhemos produtos de empresas certificadas, isto é, que desenvolvam programas sócioambientais e/ou que sejam responsáveis pelo produto após consumo?

II– Conceito de Reduzir

Portanto, devemos reduzir o consumo tomando as seguintes atitudes:
  1. Comprar somente o necessário;
  2. Comprar produtos duráveis;
  3. Adotar um consumo mais racional;
  4. Comprar produtos que tenham refil;
  5. Diminuir a quantidade de pacotes e embalagens;
  6. Evitar gastos desnecessários de papel para embrulhar presentes;
  7. Levar sacolas ou carrinhos de feira para carregar compras, em substituição as sacolas oferecidas pelas lojas e supermercados; e
  8. Dividir com outras pessoas alguns materiais como: jornais, revistas e livros.

III – Conceito de Reutilizar

Este conceito está relacionado com a utilização de um produto ou embalagem mais de uma vez.
Portanto, estaremos reutilizando quando:
  1. Compramos produtos cujas embalagens são reutilizáveis e/ou recicláveis;
  2. Quando usamos o verso da folha de papel para escrever;
  3. Pintamos móveis antigos, fazendo-os parecer novos;
  4. Trocamos a capa dos estofados;
  5. Guardamos, para uso posterior, envelopes pardos que já foram usados, mas que continuam perfeitos;
  6. Fazemos a limpeza em objetos antigos, sem uso, para começar a reutilizá-los;
  7. Doamos produtos que possam servir as outras pessoas, como: revistas, livros, roupas, móveis, utensílios domésticos, etc; e
  8. Consertamos brinquedos.

IV – Conceito de Reaproveitar

Com o reaproveitamento, a quantidade de lixo diminui e ainda economizamos.E o ambiente agradece. Vejam como reaproveitar materiais no cotidiano:
  1. Não comprem sacos de lixo. Utilizem as embalagens das compras para jogá-lo fora;
  2. Procurem comprar produtos que tenham embalagens que podem ter outro uso;
  3. Caixas de sapato são ótimas para porta –trecos;
  4. Potes de plástico ou de vidro são boas opções para guardar pregos, parafusos, chips, etc;
  5. Envelopes podem ser usados para guardar documentos ou fotografias;
  6. Roupas usadas poderão ser recortadas ou tingidas;
  7. Caixas de papelão poderão ser utilizadas para colocar produtos de limpeza; e
  8. Procuramos dar um novo destino aos objetos que foram utilizados.

V – Conceito de Reciclar

Através da reciclagem, os produtos (= lixo) serão transformados em matéria prima para se iniciar um novo ciclo de produção-consumo-descarte.
O ambiente também agradece a reciclagem, pois a economia de água e de energia é muito grande. Podemos contribuir com a Reciclagem:
  1. Comprando produtos reciclados;
  2. Comprando produtos cujas embalagens sejam feitas de materiais reciclados;
  3. Participando de campanhas para coleta seletiva de lixo;
  4. Organizem-se em seu trabalho/escola/bairro/rua/comunidade/igreja/casa um projeto de separação de materiais para coleta seletiva;
  5. Entrando em contato com uma Associação de Catadores do seu bairro, distrito ou município para juntos traçarem um plano de trabalho que deverá ser desenvolvido no seu local de ação;
  6. Só faça coleta seletiva de “lixo” que poderá ser encaminhado para local de reciclagem ou de venda;
  7. Os materiais que poderão ser coletados, de modo geral, são: jornais, papéis, papelões, livros, vidros, plásticos, alumínio, outros materiais; e
  8. Após a coleta encaminhar para a Associação de Catadores ou diretamente para a Indústria de Reprocessamento.
Durante a explanação sobre os 5 R’s observamos a gama de ações que podemos fazer para diminuir a quantidade de lixo produzida. Algumas ações são bem simples e dependem exclusivamente de cada um de nós; outras são mais complexas, pois além de nos levar a ter conhecimentos científicos e jurídicos, obriga-nos a uma organização em grupos/equipes/associações de cidadãos. O uso do consumo sustentável depende da participação de todos. Espero que se possa, em breve, dizer: sou um Consumidor Ético, sou um Consumidor Consciente ou sou um Consumidor Verde.
 
 
Evolução dos R's
1º MOMENTO
(ONTEM)
2º MOMENTO
(HOJE)
3º MOMENTO
(AMANHÃ)
OBSERVAÇÃO
3 R’s 5 R’s 7 R’s DESEJADO
1- Reduzir
2- Reutilizar ou
Reaproveitar
3- Reciclar
1- Reduzir
2- Reutilizar
3- Reaproveitar
4- Reciclar
5- Repensar
1- Reduzir
2- Reutilizar
3- Reaproveitar
4- Reciclar
5- Repensar
6- Recusar
7- Recuperar
O mais importante de tudo:
REINVENTAR uma nova maneira de:
viver,
consumir,
produzir,
transportar,
armazenar
e até prestar serviços financeiros.


Prof. Rondon Mamede Fatá

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Xadrez reciclado dá xeque-mate nas tampinhas


De forma simples, um professor de Santa Catarina conseguiu fazer jovens estudantes reciclarem e exercitarem o cérebro: Com tampas de garrafas plásticas, ele fez peças de xadrez.
O professor Rafael Rosa, da rede municipal de Blumenau (SC), foi genial ao utilizar uma coisa tão simples para ensinar algo tão grandioso.
As tampinhas são recolhidas e limpas, depois disso tem o desenho de cada peça de Xadrez colada na parte de cima. Lembrando que reis e rainhas são duas tampinhas juntas.
Após a partida, as peças voltam para sua caixa que, na verdade, é uma antiga embalagem de bolas de tênis.
O professor diz que “Envolve os alunos na coleta das tampas, divulgando a ideia da reciclagem, e incentiva a pratica do xadrez”.
Legal mesmo, professor. Mas, se permite, o tabuleiro poderia ser feito de material reciclado também, não?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Essa madeira é feita de plástico



Isso mesmo: Essas caixas aí na foto não são de madeira. São produzidas com plástico sujo, sem valor comercial, que iria se tornar lixo não fosse por uma parceria da cidade de Estância Velha, no Rio Grande Do Sul.
A parceria firmada pela prefeitura, com a Braskem e a Suzuki Recicladora visa reciclar as duas toneladas de plástico sujo que são descartadas diariamente na cidade.
A tábua ecológica será utilizada na construção e reforma dos pontos de ônibus da cidade e, como mostra a imagem, também nas floreiras e lixeiras dos pontos.
O plástico nessa forma pode durar até 400 anos.  No centro da cidade já existem dois protótipos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CARTA ABERTA À SOCIEDADE EM DEFESA DA RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL

DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ CABECEIRAS 

“Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida e com as futuras gerações.”
 


PREÂMBULO DA CARTA DA TERRA
 

Nós, VOLUNTÁRIOS DO PROTOCOLO EM DEFESA DA RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ CABECEIRAS, reforçamos, enquanto habitantes da Terra, nosso compromisso com toda a vida do Planeta.
 

Nestes tempos em que ouvimos a todo o momento a palavra meio ambiente e sustentabilidade na mídia. Em que cientificamente já comprovamos a relação do surgimento e/ou o aumento de diversas doenças associadas ao desequilíbrio ambiental. Em que desgraças “naturais” ocorrem e matam tantos seres, humanos e não humanos. Em que a escassez da água potável é anunciada em alto e bom som... Também deveríamos avaliar o empenho da sociedade e do Poder Público em prol da resolução destes conflitos.
 

É tempo de assumir responsabilidades e incorporar nossos sonhos de um mundo melhor, mais justo, mais agradável de viver, para nós humanos e para todos os outros seres que compartilham conosco esta Casa que chamamos de Planeta Terra. Chegamos ao limite de nossa arrogância, ignorância, dominação e acomodação, o qual nos impõe hoje, e não amanhã, a responsabilidade de rever, transformar, reinventar nosso modo de viver. E por acreditar que, apesar da crítica situação em que nos encontramos, ainda somos capazes de sonhar, sentir e amar é que buscamos o apoio e o envolvimento de diferentes grupos formadores da sociedade para fortalecer nossa luta pela qualidade Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras.
 

Nossa bacia possui uma beleza particular, única. E por suas características, possui também um importante papel na conservação ambiental da região. Grande parte do seu território encontra-se em áreas de proteção de mananciais, seus municípios possuem importantes fragmentos de Mata Atlântica e fazem parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. É importante lembrar que fazemos parte, também, da Região Metropolitana de São Paulo, e por isso temos presentes os conflitos decorrentes dessa grande aglomeração de pessoas, o que resulta em maior demanda por recursos naturais.
 

Esse contexto exige administrações públicas competentes, justas, com foco na sustentabilidade, para compatibilizar os interesses sociais e econômicos e a conservação das características naturais locais, importantes para a qualidade de vida dos cidadãos. Torna-se necessária também uma sociedade civil participativa, sensibilizada e fiscalizadora, que também chame para si a responsabilidade pela sustentabilidade.
 


Durante a construção do Protocolo em Defesa da Qualidade Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras foi possível diagnosticar a fragilidade ambiental e social em que se encontra nossa região. Diagnosticaram-se, inclusive em saídas a campo, os mais diversos problemas: abastecimento de água precário nas áreas mais afastadas, falta de esgotamento sanitário, disposição inadequada de resíduos sólidos, loteamentos irregulares, construções em áreas de proteção (APR, APA, APP), desmatamento de florestas, deficiência na fiscalização ambiental, falta de recursos humanos e financeiros em departamentos públicos (o que retarda o andamento de diversos processos). Problemas esses que afligem e distanciam o bem-estar e a qualidade de vida da população local, já dramaticamente desinformada e descrente do poder público.
 
O Protocolo é um instrumento político com bases técnicas e populares, construído de forma participativa e democrática. Possui, além do panorama atual, uma série de ações a serem colocadas em prática, divididas em cada eixo temático com metas de curto, médio e longo prazo. Pode ser uma ótima ferramenta para a gestão pública, desde que seja realmente efetivado e não visto apenas como mais um documento, engavetado e esquecido. Muitas destas propostas/ações dependem apenas de vontade política, assim como a nossa qualidade de vida de cada dia também depende de tomadas de decisão.
 

É neste contexto que devemos perceber nosso potencial enquanto cidadãos e cidadãs. Somos indivíduos capazes de transformar realidades. Fomos capazes de trazer estes problemas para o nosso dia a dia, mas também somos capazes de minimizá-los ou eliminá-los. Nesta carta aberta à sociedade tornamos público nosso desejo de que todos os gestores públicos dos municípios do Alto Tietê considerem o Protocolo como um instrumento de apoio à gestão e que reconheçam a legitimidade da construção participativa deste instrumento.
 

Chamamos todos os que sonham e que amam a vida para somar forças ao nosso grupo de voluntários, e para que, cada um dentro das suas possibilidades, também se responsabilize pelas metas elencadas naquele documento. Afinal, o Protocolo dever ser um compromisso de todos. O meio ambiente começa no meio da gente. Deixar sentir o que diz a nossa essência é deixar surgir um ser sustentável que se preocupa e exige mudanças reais, pois em cada um de nós existem sementes de amor, solidariedade e justiça. Basta semeá-las para que brotem.
 


Leila Maria Vendrametto
Instituto 5 Elementos - Educação para a Sustentabilidade
11 3871 1944

Para um trânsito mais sustentável

Volta e meia a gente sempre fala sobre o futuro elétrico dos carros. Não dá pra ficar só pensando no futuro, não é mesmo? Quais são os melhores hábitos para ser sustentável quando você estiver dentro da sua caranga?
Essa foi a pergunta que a revista Super Interessante se fez. Como resultado, algumas dicas foram feitas.
  1. Dê carona. Todo mundo sabe que levar amigos para o mesmo lado que você vai, faz com que se tenha pelo menos um carro a menos nas ruas.
  2. Faça revisões, inclusive dos pneus. Carro que tem troca de óleo em dia e pneus bem calibrados, garantem uma boa vida útil do carro.
  3. Tome cuidado com o ar condicionado. Ele pode fazer o consumo de combustível ficar 20% maior.
  4. Não force o motor. Quanto mais estável você ficar na estrada, menos ele gasta. Saltar de velocidades rápidas (de 90 km/h para 120 km/h, por exemplo) oide fazer o gasto subir para 30%.
E você, leitor, tem alguma dica que usa para fazer o trânsito ficar mais tranquilo? Use os comentários para nos falar o que você faz.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Em dia com meu publico

Pessoal gostaria de agradecer a visita de todos 
e me retratar, como percebido tenho demorado para fazer novos posts.
Hoje eu fiz um, e a explicação para a demora é a seguinte, este ano estou iniciando uma nova
faze na minha carreira profissional, estou indo dar aulas na Fundação Casa Tanabi 
E eston preparando uma oficina de Educação Ambiental para os adolescentes de la
mas logo estarei mais disponivel por aqui, ate breve e obrigado.
Paz para todos





Menos de 1% das multas do Ibama são pagas, informa relatório do órgão

Relatório do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) assinala que apenas 0,75% do total de multas aplicadas pelo órgão são pagas pelos infratores. O documento, acessado pelo grupo Estado, aponta que o número de multas do instituto vem caindo desde 2005.

O relatório produzido este ano traz os números de autuações de 2005 a 2010. Em 2005, foram aplicadas 32.577 multas enquanto que no ano passado este dado caiu 42%, chegando a 18.686 de infrações ambientais.
As infrações, que são neste caso em grande parte relacionadas a queimadas, desmatamentos e venda de madeira ilegal, apesar dos números alarmantes, pelo menos tiveram um maior valor de pagamento do que em 2010, quando atingiram apenas 0,2% do total. Só o Pará, maior recordista de autuações, e o Mato Grosso somam cerca de R$ 1, 400 bilhão de todo o montante de multas.
Segundo o Ibama, “O processo administrativo de apuração de infração ambiental não tem o poder de, per si, garantir o pagamento de multa” e que a tramitação dos processos de apuração são um grande problema para a efetiva cobrança das autuações.
Depois de aplicada a multa, os devedores são inscritos no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e a inscrição desses débitos vão para Dívida Ativa da União, para execução fiscal da Advocacia-Geral da União. Antes disso, o processo ainda passa por duas instâncias de julgamento.
Outro problema de acordo com o órgão são as autuações em relação ao desmatamento, já que estas multas são mais caras, e por isso tornam-se frequentemente contestadas.
Mudança estratégica
Em sua defesa, o Ibama relatou que houve uma mudança de estratégia entre 2005 e 2010, por isso o número de multas diminuiu.”O Ibama deixou a rotina de fiscalizar cada localidade para concentrar energia no combate a grandes desmatadores e a ilícitos ambientais de maior abrangência identificados por meio do cruzamento de imagens de satélite com informações sobre as frentes de desmatamento na Amazônia e demais biomas.”, informou a autarquia em nota.
Para a pesquisadora do Imazon ( Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia), Brenda Brito, a nova forma de fiscalização é boa porque dá um enfoque maior aos grandes infratores, porém ela discorda da forma com que o instituto lida com os problemas ambientais. “Emitir multa é importante, mas não deve ser a principal estratégia de combate aos crimes ambientais. É preciso investir mais em prevenção do desmatamento e em medidas como embargo das áreas onde ocorreram as infrações e sanções de crédito aos desmatadores”, afirma.
Outro embate que dificulta a fiscalização do órgão é o alto grau que algumas empresas de informalidade que algumas empresas adotam para frear as autuações. “Em estados como o Pará, é comum empresas serem abertas por “laranjas”. Uma vez multadas, essas pessoas jurídicas não possuem bens nem recursos, então a multa nunca chega a ser paga”, afirmou Ubiratan Cazetta, procurador do Ministério Público Federal (MPF) do Pará.
Mercado contra o desmate
Para o procurador do Pará, uma solução eficaz contra os crimes ambientais seria o aumento da participação do mercado na questão, como ocorreu no próprio Pará com os pecuaristas em 2009.
Um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi assinado entre supermercados, frigoríficos e pecuaristas à época, quando a atividade pecuária foi apontada como a principal causa do desmatamento na região. Os mercados começaram a comprar gado apenas dos pecuaristas cadastrados no CAR ( Cadastro Ambiental Rural), o que motivou um boom no cadastramento de propriedades rurais, de dez áreas para 52 mil propriedades regularizadas.

Via EcoD