quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mudança climática faz cadáveres serem descobertos em montanhas

Imagine que você é alpinista e enquanto sobe uma montanha encontra um homem sentado num banco de avião, com o cinto de segurança afivelado e ar de quem está dormindo. O que faria? Pegaria o sujeito e levaria até a base da montanha, é claro.
Isso aconteceu, e o homem sentado era Rafael Benjamín Pabón, piloto de avião que colidiu com a Huayana Potosí (uma montanha na Bolívia com mais de 6 quilômetros de altura).
O acidente aconteceu em 1990, quando ele tinha 27 anos e desde então seu corpo estava ali, congelado. Agora que foi encontrado, sua mãe poderá enterrar o corpo do filho.

Esse fato não é isolado: a foto aí em cima é de uma das três crianças incas que foram encontradas nas montanhas da Argentina. E ainda existem casos de soldados na Europa, entre outros até mais antigos num ótimo estado de preservação.
Os corpos, que foram “mumificados” pela neve e frio extremo, começam a aparecer na superfície por conta do processo de aquecimento que o planeta está passando. Pois é, encontrar os corpos para um enterro digno parece bom, mas a razão disto estar ocorrendo não é nada agradável.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Gelo do Ártico perdeu área maior que Estado de SP em 2010, revela estudo

A camada de gelo que cobre o Pólo Norte, no Ártico, nunca foi tão pequena para o mês de dezembro desde que as medições começaram em 1979, segundo estudo do Centro Nacional de Gelo e Neve (NSIDC, na sigla em inglês), a agência do governo norte-americano que monitora a região.
Em dezembro de 2010, a superfície média de gelo no Pólo Norte foi de 12 milhões de quilômetros quadrados – 270 mil quilômetros quadrados a menos do que o recorde de menor área anterior, registrado em 2006. É o equivalente a perder uma área de gelo maior do que a do Estado de São Paulo.

O derretimento do gelo coincide com temperaturas altas consideradas anormais nos últimos anos. Embora a onda de frio deste inverno tenha sido intensa na Europa, o resto do Hemisfério Norte viu um calor extraordinário. As temperaturas do ar na Sibéria estavam de 6 a 10 graus Celsius acima do normal em dezembro. No Ártico canadense e na Baía de Hudson, as temperaturas também estavam 6 graus acima do normal. No Alasca e na Escandinávia, as temperaturas de dezembro ficaram entre 7 e 13 graus acima da média.
O ano de 2010 foi um dos mais quentes já medidos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1850 (quando o monitoramento da agência da ONU teve início), e um dos três mais efervescentes registrados pela Nasa (Agência Espacial Americana) nos últimos 131 anos. Os termômetros de nove países chegaram a registrar entre 47ºC e 54ºC. [Blog do Planeta/EcoD]