quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Brasil se torna membro de painel da ONU

A ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira (foto), aceitou o convite de Ban Ki-moon (secretário-geral da ONU) para compor o Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global.
O Brasil não foi o único novo membro, pois Barbados também passou a integrar o painel. A próxima reunião do colegiado, que será a primeira com os novos membros, está marcada para os dias 24 e 25 na Cidade do Cabo (África do Sul).
O painel foi criado em agosto de 2010 e é focado na discussão de oportunidades e desafios do desenvolvimento sustentável. Personalidades do eco-desenvolvimento se encontram lá para discutir novas ideias para nosso planeta.
O objetivo principal é discutir uma economia “verde”, com baixas emissões de carbono e capaz de erradicar a pobreza no mundo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

É possível comprar com consciência. Veja dicas

Um dos principais hábitos modernos do ser humano, o consumo, bate de frente com os hábitos mais novos baseados na sustentabilidade. Mas tem como equilibrar as duas coisas. A gente explica.

É claro que não estamos falando do consumismo doentio que, infelizmente, muitas pessoas fazem. Mas o ato de comprar coisas novas não precisa ser considerado uma traição ao meio ambiente, ideias simples sobre como escolher os novos itens e boas decisões sobre o que fazer com os itens antigos são a chave para o consumo equilibrado.
Você pode comprar móveis novos, por exemplo, que tenham o selo que garante o uso de madeira reflorestada. Dessa forma terá um móvel do seu gosto e contribuirá com uma empresa que renova nossas reservas florestais. O móvel antigo você pode vender em sites, ou ainda clicar aqui e se informar sobre doações para o exército da salvação. Só não pense em descartar móveis em qualquer lugar, lembre-se que um sofá velho é muito melhor do que dormir no chão, para quem não tem opção.
Quanto aos aparelhos que consomem energia elétrica, sempre é melhor escolher os que fazem mais usando menos. Com isso, além de ajudar o planeta você vai ter uma boa economia na conta no fim do mês. E a regra quanto ao descarte também vale, quase sempre é possível vender o aparelho antigo e quando o valor de mercado for baixo demais, doar ou enviar para reciclagem de eletrônicos é a melhor solução.
Existem também as pilhas e baterias. Nesse caso as melhores são as alcalinas, que não levam metais pesado em sua fórmula, e acima de tudo prefira as recarregáveis. E para o descarte procure sempre uma loja que faça a coleta (o fabricante deve passar a localização via SAC) – geralmente hipermercados e bancos tem recipientes para isso.
Essas precauções na hora de comprar (e descartar) produtos ajudam o ambiente e você não precisa parar de comprar, o que é preciso é consciência. Nós também damos uma dica por dia via twitter (já está seguindo @eco4planet?)
E então, você tem alguma outra dica?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As belezas de Foz do Iguaçu em 360 graus

Um dos locais mais lindos do mundo. São várias fotos HD e em 360 graus tiradas de vários ângulos.

Entre no link abaixo
http://www.airpano.ru/files/brasil/iguasu/iguasu_eng.html

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Brasileiro cria plástico a partir de bactérias da Amazônia

Aldo Procópio é um pesquisador de Ciências Médicas da USP, mas está no estado do Amazonas há dois anos. Lá ele estuda uma nova forma de criar plástico sem depender do petróleo. 
Essa forma tem nome: Biopolímero. Enquanto o plástico a base de petróleo, grande vilão do meio ambiente, demora cerca de 400 anos pra se degradar, o Biopolímero desaparece em 6 meses.
O material é feito com o isolamento de bactérias coletadas nos rios da Amazônia. O pesquisador diz que no período da seca e baixa dos rios, os nutrientes ficam escassos, e por conta disso aparecem vários microorganismos com potencial para estocar fonte de carbono em seu interior e, dessa forma, fornecer o biopolímero.
Segundo os pesquisadores, o novo plástico não deve ficar só nas sacolas: Produtos como remédios, fio de sutura, pinos de sustentação de ossos (usados em cirurgias ortopédicas), cápsulas que envolvem medicamentos e embalagens de descarte rápido também devem ganhar “atualização” para o biopolímero.
A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Do Amazonas (Fapeam).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Despoluindo água com casca de banana

A pesquisa da doutorando em química Milena Boniolo levantou dados mostrando que, só na Grande São Paulo, os restaurantes jogam cerca de 4 toneladas de cascas no lixo, por semana. A partir disso ela procurou algo que poderia ser feito com essas cascas e viu a possibilidade delas serem utilizadas para despoluir a água que contenha metais pesados.
Como? Simples: Aprendemos que, ao menos na química, os opostos se atraem e a casca possui moléculas carregadas negativamente, já os metais pesados tem carga positiva. Então, quando a casca é colocada na água os metais são atraídos pra junto dela.
Pra isso acontecer a casca precisa passar por um processo preparador: Em uma assadeira, as cascas ficam expostas ao sol por, mais ou menos, uma semana. Depois são trituradas e, aí sim, essa “farofa” é jogada na água.
A pesquisadora diz que são necessárias 5 mg da tal “farofa” pra despoluir 100 ml de água. O processo deve ser repetido algumas vezes para chegar ao nível mais alto de limpeza.
Essa pesquisa está procurando patrocínio para ser produzida em grande escala.