segunda-feira, 29 de março de 2010

Nestlé, dê um tempo para as florestas

Há uma semana, o Greenpeace tem deixado a Nestlé de cabelo em pé. Tudo começou com um vídeo-denúncia exigindo que a Nestlé pare de usar óleo de dendê de empresas que destroem as florestas tropicais da Indonésia - atingindo as comunidades locais e os oragotangos nativos. De lá para cá, graças às trapalhadas da empresa para encobrir os fatos, ciberativistas de todo o mundo deram um show de bola com inúmeros protestos on-line.

Dê só uma olhada:

* A Nestlé pediu para que o YouTube tirasse nosso vídeo da
web, mas, como muita gente já tinha repostado, ele começou a
pipocar em diversas contas ficou impossível eliminá-lo do ar.
Até agora, mais de 600 mil pessoas já assistiram ao vídeo.

* Os usuários do Facebook visitaram a página da Nestlé
para perguntar se a empresa iria parar de comprar de fornecedores
que desmatam para plantar dendê e receberam respostas mal-educadas.
Apesar da tentativa da Nestlé de abafar o caso, inúmeros sites e
blogs deram a notícia.

* Mais de 100 mil pessoas em todo o mundo enviaram ao presidente da
Nestlé na Suíça, Paul Bulcke, uma carta apontando os problemas e
pedindo soluções.

As ações de cada um de vocês têm um grande impacto na decisão da Nestlé. Se você não participou, ainda dá tempo.

Envie um e-mail exigindo que a empresa pare de usar óleo de dendê produzido às custas da destruição das florestas. Depois não se esqueça de compartilhar nosso vídeo com seus amigos.

Obrigado pelo seu apoio,


Greenpeace

o video
http://www.youtube.com/watch?v=uBBFBXpXbSQ&feature=player_embedded

Uma área verde e uma vida em perigo

Alerta sobre perigo de morte de um dos maiores ambientalistas de São Paulo,

Virgílio Alcides de Farias, Presidente do MDV – Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC

No Município de Diadema/SP existe uma imensa área de floresta preservada, contendo espécies de Mata Atlântica, nascentes e rio, conhecida como Sítio Miguel Reale, localizada em zona densamente urbanizada por industrias, comércios e moradias.



Essa área foi de propriedade do renomado Jurista Prof. Miguel Reale que a adquiriu em 1946, onde morou a desfrutou dos encantos naturais do sítio até sua morte (2006).



Por ser área verde fundamental e memória do renomado jurista, em 2002 foi gravada no Plano Diretor de Diadema como imóvel de Interesse Paisagístico, Histórico, Artístico e Cultural. Só que esse patrimônio de interesse público corre o risco ser destruído.



Numa operação ilegal e suspeita que envolveu agentes públicos da prefeitura, da Câmara de vereadores e uma imobiliária, todos interessados em transformar o sítio num loteamento com mais de 700 apartamentos, em 2008, sem ninguém saber, editaram uma lei excluindo a área do interesse paisagístico e histórico do Plano Diretor, desrespeitando diretrizes da Lei Orgânica e Conselho Municipal do Meio Ambiente.



Eu e o Virgílio fizemos uma busca junto ao Cartório Eleitoral de Diadema e constatamos doação de campanha por parte do proprietário da imobiliária a candidatos em 2008, época em que a Câmara de vereadores, em plena campanha eleitoral, editou a lei excluindo o sítio do patrimônio paisagístico e histórico da cidade.



O Virgílio está preocupado com sua segurança mas não se cala. Quem o conhece sabe que enquanto ele puder falará aos quatro ventos sobre este crime ambiental que querem cometer.



Quando se mexe com interesses financeiros é assustador, haja vista o que fizeram com Chico Mendes e a freira Dorothy Stang, entre outros.



José Contreras – Diretor do MDV – Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC

Fone: (11) 9949-8988





Obs: Na poesia abaixo, de autoria do Virgílio, ele manifesta preocupação com sua vida.



Sítio Miguel Reale,



O Sítio Miguel Reale, não é apenas uma área verde

É uma paisagem, símbolo de uma história vivida

É resistência a um planejamento urbano irresponsável

É sustentabilidade, um direito de viver melhor a vida.



È vítima de políticos pervertidos, inconseqüentes

É riqueza pública ao interesse privado sucumbida

Causa, que pode ter como saldo imediato, minha morte

No entanto, no plano mediato, não será causa perdida.



Ecologista Virgílio

quinta-feira, 25 de março de 2010

Comissão quer saber o Impacto do Rodoanel -Trecho Sul

ABCD Maior - 23/03/2010 - MEIO AMBIENTE

Consórcio quer saber o impacto do Rodoanel Sul
Por: Carol Scorce (carol@abcdmaior.com.br)

Comissão será criada para inspecionar compensações ambientais

O Subcomitê de Bacias do Consórcio Intermunicipal vai criar uma
comissão especial para inspecionar as compensações ambientais do
Rodoanel Mário Covas no ABCD. O subcomitê pretende também concluir no
prazo de um mês relatório que aponta quais ações firmadas em contrato
entre as prefeituras e a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) estão
de fato sendo executadas, e o que poderá ser renegociado com o governo
do Estado.

A medida é consequência do consenso de integrantes das prefeituras e
também da sociedade civil e de ONGs (Organizações Não Governamentais)
de que as compensações não estão ocorrendo como combinado, e que a
Região, no final das contas, sai perdendo.

De acordo com o coordenador técnico de planejamento e gestão do
Subcomitê e também secretário de Meio Ambiente de Mauá, Sérgio Afonso
Pereira, mesmo sem o relatório pronto já é possível observar que há um
descompasso da Dersa entre as atenções dadas à finalização das obras
do trecho Sul do Rodoanel e as ações de mitigação dos impactos
ambientais da mesma.

“A Dersa segue leis federais que não permitem o replantio de mudas em
áreas urbanas. Para que as mudas destinadas às compensações sejam
plantadas, é exigido que as Prefeituras destinem grandes áreas,
recriando pequenas florestas. Essas áreas estão escassas na Região, e
estamos observando que, por isso, todo planejamento de compensação
está sendo deixado de lado”, disse Pereira.

Em Mauá, por exemplo, as compensações acordadas são o replantio de 97
mil mudas e a construção e manutenção de um viveiro. No entanto, além
do problema com a falta de áreas para o replantio, a Dersa não
disponibilizou o criadouro de sementes para a Prefeitura, inviabilizou
o treinamento de funcionários e respectivas contratações, e não deu
seguimento à construção da estufa, itens mínimos para o funcionamento
do criadouro de plantas.

No início deste mês, o subcomitê recebeu da Dersa relatório do que já
foi feito no ABCD. As informações serão cruzadas com as pesquisas
feitas pela entidade e, posteriormente, checadas pelos trabalhos de
campo. “Queremos garantir que a Região não será prejudicada. Não somos
nós que temos de pagar essa conta, e sim o governo do Estado.”

Vazamento do Exxon Valdez faz 21 anos

24/03 - 17:43 - Natasha Madov e Carla Sasso Laki, iG São Paulo



O acidente do navio petroleiro Exxon Valdez, nos Estados Unidos,
completa hoje a maioridade não como um dos maiores vazamentos de
petróleo da história, e sim como um dos mais emblemáticos.

No dia 24 de março de 1989 a embarcação naufragou no Estreito de
Prince William, e causou um derramamento de 40 milhões de litros de
petróleo cru, que se espalhou rapidamente por cerca de 28 mil
quilômetros quadrados de oceano e mais de 2000 quilômetros da costa do
Alasca, e causou uma verdadeira carnificina na fauna local, com a
morte de centenas de milhares de aves marinhas, focas e lontras, entre
outros animais. As imagens de animaizinhos e praias cobertos por uma
gosma preta invadiram o noticiário e alertaram para os riscos
ambientais da exploração de petróleo no Ártico. Os esforços para
recolhimento e limpeza do óleo duraram três anos e mobilizaram 11.000
pessoas, mas as conseqüências ambientais e a batalha jurídica duram
até hoje.


O vazamento do Exxon Valdez foi fatal para milhares de aves
marinhas no Alasca (Foto: Getty Images/National Geographic)

Duas décadas mais tarde, ainda restam 95 mil litros de óleo na região,
a maior parte debaixo da terra, segundo um estudo publicado em janeiro
na revista Nature Geoscience. A baixa permeabilidade do solo e a falta
de oxigenação do mar na região seriam as responsáveis por esse
fenômeno, já que a expectativa era que o óleo se degradasse em alguns
anos.

Cientistas seguem indecisos se é necessário descontaminar o que resta
– alguns acreditam que o melhor seria deixá-lo como está. “De um ponto
de vista ambiental, não há preocupação – desde que o petróleo fique
onde está,” disse o ecólogo sueco Olof Linden, da Universidade
Marítima Mundial, à revista New Scientist. Outros se preocupam com o
risco que correm animais marinhos como lontras, que buscam seu
alimento no fundo do mar.

A ExxonMobil, dona do cargueiro, desembolsou mais dois bilhões de
dólares para limpar os trechos de costa contaminados, 300 milhões em
indenizações para pescadores e habitantes locais, além de 900 milhões
em processos penais dos governos dos Estados Unidos e do Alasca. No
ano passado, uma ação civil de mais 30.000 vítimas do vazamento, que
pedia 5 bilhões em indenizações, chegou à Suprema Corte americana, que
julgou o valor excessivo e o reduziu a 500 milhões de dólares.

O vazamento do Exxon Valdez trouxe várias lições. A indústria
petroleira teve que rever suas práticas, adotando navios-tanque e
procedimentos mais seguros, já que o acidente foi causado por uma
sucessão de erros de sua tripulação. Também foi uma boa oportunidade
para a comunidade científica aprender como lidar com desastres
ambientais – hoje, avalia-se que boa parte dos métodos de
descontaminação usados em 1989 são mais danosos do que simplesmente
deixar o próprio ecossistema lidar com o óleo sozinho, e novas
tecnologias foram desenvolvidas.

sábado, 6 de março de 2010

ESTAMOS EM GREVE!



Pessoal hoje saio fora do tema do blog de certa maneira, apesar q na minha luta
diaria de sala de aula sempre estou ambientalizando, para apresentar porq da greve dos profs do estado de são Paulo
valeu
paz


Pela dignidade do Magistério

e pela qualidade da educação

Senhores pais, prezados alunos,

Você deixaria um estudante de medicina realizar uma cirurgia em seus pais ou filhos em lugar de

um médico habilitado e experiente? Supomos que não. Então, por que o governo estadual permite e

incentiva que estudantes e pessoas não habilitadas ministrem aulas no lugar de professores habilitados?

Com uma simples prova, o governo decidiu quem pode ou não pode ministrar aulas, desconsiderando

aqueles que estudaram quatro ou cinco anos para serem professores. Com isto, não está respeitando a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina que somente professores habilitados podem ministrar

aulas. Muitos estudantes, tecnólogos e bacharéis estão ocupando essas funções.

Mas não é só isso! Todos nós percebemos que a rede estadual de ensino está um caos. As escolas

estão desaparelhadas e os professores, desmotivados. O governo do Estado parece ver os professores como

adversários e não como profissionais que merecem ser valorizados e bem remunerados. Acumulamos muitas

perdas ao longo dos anos, pois não há uma política salarial, mas apenas bônus e gratificações.

Vocês vêem a forma desmazelada com que o governo trata as escolas estaduais. No ano passado,

foram até distribuídos materiais com erros grosseiros, palavrões e temáticas inadequadas para os nossos

alunos.

O governo mente na sua propaganda. Onde estão as escolas com dois professores em sala de

aula? Onde estão os laboratórios de informática abertos nos fins de semana com monitores?

Através de provas e avaliações, o governo discrimina professores, não garante cursos de formação

no local de trabalho, mantém salas superlotadas e não realiza concursos públicos. Hoje, 100 mil professores

(ou 48% do total) são temporários. Não é possível trabalhar bem nestas condições, o que prejudica

a qualidade do ensino.

Diante de tanto desrespeito, estamos dando um Basta! Queremos carreira justa, salário

digno, condições de trabalho e condições de ensino-aprendizagem para nossos alunos. Por isto, precisamos da

compreensão e do apoio de todos, pois, com a nossa luta, a qualidade do ensino vai melhorar.

Estamos em greve por tempo indeterminado, até que o governo negocie conosco o atendimento

de nossas reivindicações em busca da melhoria da escola pública.